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Porquê escolher um DJ?

18 Jan

A escolha do tipo de entertenimento com que irá culminar a sua festa, é uma das decisões mais importantes com que os noivos se deparam.
A animação que escolherem, fará com que o evento seja relembrado tanto pela positiva, como pela negativa.
Ao pesquisar as diferentes opções de mercado, não tenha em conta apenas o preço da animação, mas sobretudo o que irá receber pelo preço a pagar.

Antes de tomar qualquer decisão, procure responder a estas simples perguntas:

  • Se vou convidar 100 ou 200 dos meus familiares e amigos mais chegados, será que quero que tenham um dia “agradável”, ou um dia “inesquecível”?
  • Será que as “lembranças” que vou distribuir pelos convidados vão fazer com que o meu casamento fique na memória de todos?
  • Será que na realidade o sucesso da minha festa está dependente da qualidade da animação que eu contratar e não tem nada a ver com o Catering ou com a “Quinta”?

Talvez inicialmente tenha pensado em contratar uma banda para animar o seu casamento, mas há certos aspectos importantes que deve ter em conta:

  • Uma banda custa-lhe, geralmente, mais do que um DJ profissional;
  • Uma banda tem um repertório limitado. Mesmo uma grande orquestra (com cachets proporcionais) não toca tudo o que você ou os seus convidados se lembrarem de pedir;
  • Uma banda Cubana (que até está na moda) só toca música latina;
  • Uma banda tem obrigatóriamente de fazer intervalos para os músicos descansarem e nesse entretanto, põem a tocar um CD com música gravada, que nem sempre vai de encontro aos gostos e preferências dos seus convidados;
  • Se a banda tiver apenas um vocalista, de certeza que se vai fartar de ouvir todas as músicas cantadas com a mesma voz. A coisa complica-se mesmo se em vez duma banda considerar um duo masculino ou um “one man show”. (Por exemplo, músicas da Madonna cantadas por uma voz masculina, não agradam a ninguém!);
  • Uma banda vai-lhe pedir para providenciar as refeições para todos os elementos, o que nem sempre se limita aos músicos, mas também aos stage boys e muitas vezes às respectivas namoradas/esposas. Uma banda de 4 elementos chega fácilmente aos 8 ou 10. E esse é o número de refeições que terá de lhes pagar, pois quase sempre o Catering se descarta e no fim apresenta-lhe a conta. Àquele preço “simpático” que negociou com o lider da banda, não se esqueça de acrescentar a conta das refeições (que muitos Catering cobram a pelo menos 50% do valor acordado para cada convidado).

Agora que já começa a encarar sob outra perspectiva a contratação de um DJ,  recordamos-lhe o que deve exigir de um verdadeiro profissional:

  • A capacidade de se adaptar às exigências particulares de cada evento
  • O profundo conhecimento de música de diferentes épocas, dirigida a diferentes faixas etárias e saber quando e como as usar
  • A atenção ao desenrolar de todas as fases da festa e a capacidade para cumprir escrupulosamente todas as indicações préviamente recebidas
  • A capacidade para trabalhar harmoniosamente com todos os profissionais que se ocupam do seu casamento (por ex. fotografos, videografos, chefes de sala, empregados de mesa, etc.)
  • Estar equipado com material profissonal de boa qualidade (algumas colunas de material plástico são muito bonitas mas debitam um som horrível) e garantir um backup eficaz em caso de avaria
  • Ter a sua actividade legalizada perante as autoridades que tutelam a área e utilizar registos originais, para evitar dissabores no dia do evento, se de repente surgir uma fiscalização
  • Estabelecer um contrato escrito que proteja os direitos e deveres de ambas as partes

Muita gente encara o DJ como um individuo que põe música a tocar e faz alguns anúncios, quando necessário.

Este tipo de atitude faz com que se pense que todos os DJ’s são feitos pelo mesmo molde e consequentemente são todos iguais.
Nada mais errado!

Nos últimos anos tem-se assistido a uma oferta desmesurada no campo da animação executada por DJ’s, fruto da proliferação de cursos de DJ, à semelhança do que aconteceu há uns anos com os cursos de manequim.

Tal como no mundo da moda nem todos conseguem pisar as passereles, no mundo da música nem todos atingem o patamar do DJ profissional reconhecido públicamente e não é graças a cursos de 3 meses (ou até de 6, ou de 12) que obtêm a “bagagem” necessária para enfrentar os desafios de uma pista. São necessários anos de experiência.

Como se isso não bastasse, a evolução tecnologica veio permitir que qualquer amador instale um programa de “digital DJ” no seu laptop, acrescente um controlador básico (que já se compra por cerca de 50,00 euros), um par de colunas amplificadas e… voilá! Já se consideram aptos a “ganhar uns trocos” a animar casamentos, convencidos de que basta tocar o “Danza Kuduro”, o “Ai se te pego” e o “Apita o comboio” para fazer a festa!

Devido a esta vulgarização indiscriminada, o mercado encontra-se saturado com um excesso de oferta que, lamentávelmente, é de fraca ou nenhuma qualidade. Todos querem “trabalhar” a todo o custo e a qualquer preço.

Não é dificil encontrar supostos “DJ’s” que anunciam preços entre os 100 e os 300 euros, sem limite de tempo e com karaoke incluído!

Pechinchas destas devem ser encaradas com muita cautela.

Já diz o povo: “Quando a esmola é grande, o pobre desconfia”.

E tem todos os motivos para desconfiar, senão, vejamos:

  • Um DJ Profissional tem de ter a actividade registada nas finanças e pagar impostos, sendo obrigado a passar factura pelos serviços prestados.
  • Um DJ Profissional utiliza equipamento profissional, o que obriga a um investimento avultado.
  • Um DJ Profissional é obrigado a comprar a música original (normalmente CD’s, Mp3 ou Vinil) e fazer prova disso.

Perante isto, que lucro têm afinal estes “paraquedistas”? Com que meios “trabalham”? Que acontece se, a meio da festa, o equipamento avariar? E se, no dia da festa, aparecer uma inspecção da ASAE?

A resposta é garantidamente: o dia mais importante da sua vida completamente arruinado.
E tudo porque ao invés de procurar qualidade e um profissional credenciado,  se preocupou em contratar o “mais baratinho” que encontrou.

Nunca se esqueça que “o barato sai caro”.

Tenha isto em mente quando analizar os orçamentos que lhe apresentarem.

Não queremos com isto dizer que deve escolher o orçamento mais caro, pois de forma alguma terá garantida a melhor qualidade.

Tenha como certo que uma animação de qualidade, prestada por um profissional, lhe vai custar a partir de 500 euros.

E se pensar que, por hipótese, vai convidar 100 pessoas e por cada uma terá de pagar entre 50 e 100 euros (dependendo do local, do Catering e da ementa escolhida), talvez não ache tão caro pagar apenas 5 euros por pessoa para ter um dia inesquecível!

E se em vez de 100, convidar 120, 150 ou 200… o preço por pessoa vai baixar proporcionalmente.

Podíamos continuar a enumerar razões para lhe demonstrar que deve sempre optar por um profissional credenciado, mas achamos que o acima exposto é mais que suficiente.

Terminamos com uma breve análise do fenómeno “Karaoke em Casamentos” que desde há 3 ou 4 anos a esta parte tem vindo a invadir as bodas mais populares.

Sendo uma importação do Japão, onde tem um êxito estrondoso em bares e clubes, o karaoke é uma forma de expressão musical direccionada aos amadores do canto que pretendem dar a conhecer os seus (quase sempre maus) dotes vocais.

Se, para os apreciadores, as “noites de karaoke” são divertimento garantido uma vez que geralmente só as vozes mais afinadas se atrevem a dar espectaculo, o “karaoke em casamentos” acaba por ser uma espécie de “festival da canção” de nível duvidoso em que alguns fazem tristes figuras, alguns aplaudem e quase ninguém se diverte.

Para terminar, deixamos-lhe um pensamento:

Um bom fotografo poderá dizer-lhe: “Nós captamos momentos que duram uma eternidade”.
Mas é a qualidade da animação que cria alguns dos momentos que o fotografo capta.